sexta-feira, 18 de março de 2016


Como seria viver sem enxergar...
Trabalho com deficientes visuais e sei de que forma tenho que lidar com eles, como conduzi-los, ajuda-los em todos os aspectos, porém esta semana tive uma experiencia de me colocar no lugar e sentir isso na pele, quais são as suas verdadeiras dificuldades... graças ao Diálogo no escuro, uma exposição que conduz o publico ao um passeio totalmente escuro por cerca de 45 minutos.
Vou descrever qual foi a minha sensação:
É uma experiência mágica, entretanto assustadora, fiquei pensativa em como um de nossos sentidos no caso a visão pode fazer tanta diferença em nossas vidas, mas por outro lado quando deixamos de usa-lo conseguimos aguçar os outros, talvez a necessidade nos faz prestar mais atenção nas coisas ao nosso redor, sentir o mundo através do tato, olfato, paladar e audição é uma experiência muito diferente para uma pessoa totalmente visual, de certo que nos primeiros instantes sentimos uma grande dificuldade gerada pela insegurança, o medo a instabilidade, no momento em que vendamos os olhos, a bengala que nos guia não nos parece segura, já que é um objeto que não temos costume de usar. tomou conta de mim uma agonia de um mundo totalmente obscuro, mas segui e não queria desistir da experiencia e logo um sentimento de que daria conta de passar por essa vivencia em seguida uma satisfação de pode experimentar a empatia através daquele gesto de simplesmente me colocar no lugar do outro e sentir as dificuldades diárias, muito embora 45 minutos nem se compara ao cotidiano de um Dv, mas foi o suficiente para saber quantas coisas precisam ser mudadas, mas por outro lado percebi como o ser humano tem o poder de se reinventar com o que lhe é proposto pela vida, ou porque não dizer por Deus, pois só ele para explicar como somos capazes de adaptar ou readaptar pela chamada lei da sobrevivência.
By: Cleide Pereira

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A importância da organização do espaço físico na educação infantil

A Marca da criança no espaço

As experiências que vivenciamos na infância deixam marcas profundas na vida da criança que com certeza influenciara em sua vida adulta, esta fara parte de sua personalidade, por isso é importante proporcionar um ambiente que propiciara segurança e confiança para criança, um ambiente onde a criança brinca e explora novas experiências vai fazer com que futuramente este adulto seja alto confiante e saiba aproveitar cada nova oportunidade que lhe for concedida.
Muitos acham que as experiências acontecem de dentro da mente e no corpo de cada individuo esquecendo que o ambiente que o cerca precisa proporcionar experiências significativas, pois as circunstâncias ambientais conduzem ao crescimento contribuindo para a construção de experiências validas.
O espaço físico precisa ser por si um ambiente convidativo atraindo para construção de novas experiências onde a própria criança se interesse por aprender.
Para um ambiente aprendem-te tem que ter alguns critérios, como dar continuidade para que a criança possa se familiarizar com espaço físico e ter mais confiança, deixar com que a criança interaja com espaço esgotando toda e qualquer forma de exploração, é importante uma rotina permanente, a organização o melhor é observar e planejar o momento de dar oportunidade de acrescentar novas ideias e experiências.
Se o espaço for bem organizado é possível até entrar nos campos funcionais da criança o motor pode ser usado para levar aquela criança que ainda não anda até o ambiente que lhe convida a ter uma nova experiência, o cognitivo pode fazer com que ela teste como se dará essa nova experiência através das diversas experimentações que o mesmo fará e o afetivo que não se trata de sentimento, mas o quanto aquele ambiente afetou a criança ao ponto dele ir até aquele objeto que lhe foi oferecido indiretamente. A criança no período sensório motor e projetivo já faz um relacionamento com o mundo físico através da exploração, agarrando, segurando, manipulando, apontando, sentando, rolando e etc, Por isso a importância de proporcionar um ambiente condutor de novas experiências.
Cabe a nós educadores estimularmos e motivarmos a criança para o exercício do desenvolvimento humano, quando o educador for ajeitar o ambiente para alguma proposta educacional é importante pensar em quais possibilidades de aprendizagem estamos ofertando.
É importante:
Ø  Incitar as crianças para brincadeiras;
Ø  Organizar bem os espaços para enriquecer as experiências lúdicas das crianças;
Ø  Disponibilizar brinquedos em mobiliário acessível;
Ø  Fazer brincadeiras, mas respeitar o ritmo da criança;
Ø  Envolver a criança com ambiente convidativo;

Ø  Dar oportunidade de explorar ao máximo a proposta.

Educação e investimento

Que as crianças tenham direito de produzir seu próprio conhecimento sabendo que ele tem uma bagagem e dando-lhe direito de ter novas experiências que sejam significativas através do lúdico, para isso é preciso investir em materiais pedagógicos, em cursos para professores, pensar mais na inclusão e dar subsídios aos professores, investir na musicalização infantil, pois sabemos que crianças inclusivas consegue desenvolver varias habilidades através da musica...diminuir o numero de crianças por salas para que o professor possa desenvolver um trabalho legal e assim contribuímos para uma educação melhor!
https://www.facebook.com/pages/Cleide-Pedagoga-e-Psicopedagoga/649538095067537?ref=hl

Pra que serve a psicopedagogia


Todos nós aprendemos de forma diferente, uns aprendem mais rápido, outros mais devagar, uns são mais visuais, outros auditivos, por exemplo. Há também diferentes formas de ensinar. Os atos de aprender e ensinar estão tão interligados que não é possível mais separá-los dentro do processo educacional.
Como se aprende/ensina? Porque alguns aprendem outros não? Qual a origem da dificuldade em aprender determinado conteúdo/habilidade? São algumas das perguntas feitas pela Psicopedagogia. Seu objeto de estudo são os atos de aprender e ensinar, levando em conta o ser que aprende, ensina, modifica e é modificado, em sua singularidade.
A Psicopedagogia surge da necessidade de compreender o processo educacional de uma maneira interdisciplinar, buscando para este desafio fundamentos na Pedagogia, na Psicologia e em diferentes áreas de atuação. Podem ser muitas as razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, psicológicos, sociais ou pedagógicos.
A Psicopedagogia Clínica busca investigar as possíveis dificuldadesno processo educacional - observando os aspectos físicos, sociais, emocionais e cognitivos - e intervir de modo a remover ou minimizar as barreiras que impedem ou dificultam a aprendizagem. O Psicopedagogo realiza entrevistas, avaliações, atividades lúdicas e diferentes instrumentos para identificar estas barreiras. Ele intervém orientando os pais, os professores e ajuda o próprio indivíduo (ou grupo) a conhecer seus mecanismos de aprendizagem, entendendo-o como sujeito ativo e protagonista deste processo.