Como seria viver sem enxergar...
Trabalho com deficientes visuais e sei de que forma tenho que lidar com eles, como conduzi-los, ajuda-los em todos os aspectos, porém esta semana tive uma experiencia de me colocar no lugar e sentir isso na pele, quais são as suas verdadeiras dificuldades... graças ao Diálogo no escuro, uma exposição que conduz o publico ao um passeio totalmente escuro por cerca de 45 minutos.
Vou descrever qual foi a minha sensação:
É uma experiência mágica, entretanto assustadora, fiquei pensativa em como um de nossos sentidos no caso a visão pode fazer tanta diferença em nossas vidas, mas por outro lado quando deixamos de usa-lo conseguimos aguçar os outros, talvez a necessidade nos faz prestar mais atenção nas coisas ao nosso redor, sentir o mundo através do tato, olfato, paladar e audição é uma experiência muito diferente para uma pessoa totalmente visual, de certo que nos primeiros instantes sentimos uma grande dificuldade gerada pela insegurança, o medo a instabilidade, no momento em que vendamos os olhos, a bengala que nos guia não nos parece segura, já que é um objeto que não temos costume de usar. tomou conta de mim uma agonia de um mundo totalmente obscuro, mas segui e não queria desistir da experiencia e logo um sentimento de que daria conta de passar por essa vivencia em seguida uma satisfação de pode experimentar a empatia através daquele gesto de simplesmente me colocar no lugar do outro e sentir as dificuldades diárias, muito embora 45 minutos nem se compara ao cotidiano de um Dv, mas foi o suficiente para saber quantas coisas precisam ser mudadas, mas por outro lado percebi como o ser humano tem o poder de se reinventar com o que lhe é proposto pela vida, ou porque não dizer por Deus, pois só ele para explicar como somos capazes de adaptar ou readaptar pela chamada lei da sobrevivência.
By: Cleide Pereira
Vou descrever qual foi a minha sensação:
É uma experiência mágica, entretanto assustadora, fiquei pensativa em como um de nossos sentidos no caso a visão pode fazer tanta diferença em nossas vidas, mas por outro lado quando deixamos de usa-lo conseguimos aguçar os outros, talvez a necessidade nos faz prestar mais atenção nas coisas ao nosso redor, sentir o mundo através do tato, olfato, paladar e audição é uma experiência muito diferente para uma pessoa totalmente visual, de certo que nos primeiros instantes sentimos uma grande dificuldade gerada pela insegurança, o medo a instabilidade, no momento em que vendamos os olhos, a bengala que nos guia não nos parece segura, já que é um objeto que não temos costume de usar. tomou conta de mim uma agonia de um mundo totalmente obscuro, mas segui e não queria desistir da experiencia e logo um sentimento de que daria conta de passar por essa vivencia em seguida uma satisfação de pode experimentar a empatia através daquele gesto de simplesmente me colocar no lugar do outro e sentir as dificuldades diárias, muito embora 45 minutos nem se compara ao cotidiano de um Dv, mas foi o suficiente para saber quantas coisas precisam ser mudadas, mas por outro lado percebi como o ser humano tem o poder de se reinventar com o que lhe é proposto pela vida, ou porque não dizer por Deus, pois só ele para explicar como somos capazes de adaptar ou readaptar pela chamada lei da sobrevivência.
By: Cleide Pereira